Conheça os vários tipos de arroz e descubra como melhor consumi-los

O Brasil está entre os 10 países do mundo que mais produz o grão no mundo. Entenda a importância de cada tipo para a saúde
Conheça os vários tipos de arroz e descubra como melhor consumi-los
Em 01/02/2018 às 08:00

Segundo informação do Food and Agriculture Organization (FAO), órgão que tem como objetivo promover a segurança alimentar, o Brasil é o único país não asiático entre os dez maiores produtores de arroz do planeta. E para entender um pouco sobre um dos cereais mais produzidos e consumidos no mundo, selecionamos os muito tipos do grão disponíveis para consumo, bem como o valor nutricional de cada um. Afinal, o arroz faz realmente bem à saúde ou é só um alimento calórico?

A nutricionista funcional Lais Murta garante ao Be Bang que, sim, esse alimento que é a base da alimentação mundial faz muito bem. Segundo ela, o arroz é uma excelente fonte energética, rico em carboidratos complexos, proteínas, pouca gordura, muitas fibras e nutrientes como vitaminas do complexo B, potássio, ferro e magnésio, isso nos grãos integrais, que não foram beneficiados.

Grãos menos processados são mais saudáveis

No entanto, alerta Lais, o arroz não é um alimento completo em termos nutricionais. “Ele é um cereal que possui proteínas incompletas, que não possuem todos os aminoácidos essenciais (são aminoácidos que nosso corpo não produz, por isso devem ser ingeridos pela alimentação). Então, para melhorar este perfil proteico, é importante sempre associá-lo com algum tipo de leguminosa, como os feijões, grão de bico, lentilha, ervilhas, soja, favas.”

Na hora de consumi-lo, explica ela, dê sempre preferência aos grãos que não sofrem beneficiamento – integral, negro e selvagem. Ricos em carboidratos de baixa carga glicêmica, que contribuem para a manutenção da glicemia, evitam picos de liberação de insulina, hormônio que, em excesso, provoca acumulo de gordura corporal e está relacionado a síndrome metabólica. “O arroz que não sofre o beneficiamento são excelentes fontes de vitaminas do complexo B, minerais como magnésio, potássio, ferro, fibras insolúveis que são importantes para a saúde intestinal e saciedade. E além disso, o arroz é rico em compostos antioxidantes como os flavonoides, a isovitexina,o alfa-tocoferol, o c-oryzanol, a vitamina E, as antocianinas e o ácido fítico – principalmente no caso dos arrozes coloridos – arroz vermelho e negro. Estas substâncias protegem nossas células contra os danos dos radicais livres, prevenindo o envelhecimento celular e prevenindo doenças cardiovasculares crônicas.”

Lais Murta esclarece também a diferença entre os vários tipos de arroz branco existentes no mercado:

Tipo 1-  é selecionado com relação a defeitos e o pacote possui no mínimo 92,5% de grãos inteiros, ficando sempre bonito e solto depois de cozido.

Tipo 2- tem o dobro de defeito, ou seja, é pouco selecionado e também tem maior número de grãos quebrados, chegando a 15%, e o resultado é um arroz mais empapado e também não uniforme depois de cozido.

Tipo 3 – tem qualidade inferior, com até 25% dos grãos com defeitos e quebrado. É o tipo mais barato, porém de menor qualidade.

Como cozinhar cada tipo de arroz:

Para o arroz tipo 1 e 2, cada 1 xícara (chá) do grão pede 2 xícaras (chá) de água fervente. No caso do parboilizado é necessário meia xícara (chá) a mais de água.

Conheça os tipos de arroz e seus benefícios
  • <img=”” class=”size-full wp-image-13389″ src=”https://www.bebang.com.br/wp-content/uploads/2018/02/arroz.jpg” alt=”” height=”7571″> #PraCegoVer:
    “Polido ou branco –  Também conhecido como arroz branco, este é o mais consumido no dia a dia. Não é um dos mais nutritivos, pois ao passar pelo processo de refino perde boa parte de suas fibras e vitaminas, porém é uma boa fonte de carboidratos e proteínas.
    Integral – No beneficiamento, o grão tem removida apenas a casca, permanecendo o farelo, que é uma fina película onde se concentram os nutrientes e que fica entre a casca e o grão do arroz. É um tipo mais nutritivo do que o branco, rico em fibras, proteínas, vitaminas e minerais.
    Parboilizado – É o que passa por um processo de cozimento sob pressão, antes de ser beneficiado, a umidade e a pressão fazem como que ocorra a gelatinização do amido e migração dos nutrientes para o centro do grão. Tem como vantagens um maior valor nutritivo, principalmente uma maior concentração de vitaminas do complexo B, e um maior rendimento.
    Selvagem – Apesar do nome, a botânica não o considera como um exemplar do grão, sendo assim, um ‘falso’ arroz. Na verdade é uma gramínea aquática, de longas sementes escuras com elevado valor nutritivo. Rico em proteínas, minerais e vitaminas do complexo B. Após cozido tem um sabor que se assemelhar bastante ao de nozes.
    Basmati – É advindo do Paquistão e da Índia. Seus grãos ficam bem secos e soltos, após o cozimento. É conhecido como de qualidade superior. Leve, acompanha pratos que levam condimentos como curry ou pilaf.
    Cateto – Também conhecido como ‘japonês’, apresenta grãos curtos, com grande quantidade de amido, o que confere após o preparo uma textura mais macia e cremosa.
    Jasmine –  Muito similar ao basmati – porém com menos goma, o arroz jasmim também é chamado de ‘thai’. De origem tailandesa, é conhecido como um dos arrozes mais agradáveis e aromáticos do mundo. O seu sabor único faz com que seja um prazer para o paladar.
    Arbóreo – Trata-se de uma variedade italiana de arroz, com grãos grossos, redondos e brancos. Possui uma maior concentração de amido, o que o deixa mais cremoso e ideal para o preparo de risotos.
    Negro –  É rico em fibras e igualmente rico em vitaminas e minerais. De sabor amendoado, acompanha bem pratos à base de peixes e carnes, podendo ser consumido também na forma de saladas.”
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