Saiba como a baixa queima calórica pode atrapalhar o emagrecimento

Entenda como alguns fatores podem diminuir o gasto de energia, dificultando a perda de peso.
Saiba como a baixa queima calórica pode atrapalhar o emagrecimento
Em 23/10/2017 às 08:00

Nem sempre os treinos diários e intensos e uma alimentação regrada são garantias de diminuição de peso. Apesar da conta ser simples – gastar mais calorias que ingerir – ela nem sempre é precisa. Segundo a nutricionista esportiva Kristina LaRue, autora do blog de alimentação saudável Love & Zest, “é bastante comum as pessoas superestimarem sua queima calórica e subestimarem as consumidas”, disse ao Myfitnesspal.

Por outro lado, para ajudar a saber qual o gasto calórico de cada atividade, pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) e da Universidade Estadual do Arizona, ambos nos Estados Unidos, calcularam durante anos a quantidade de energia necessária para realizar todo o tipo de exercício, desde uma caminhada até uma hora de sexo. A partir daí, compilaram todas as informações em um site, o Compêndio de Atividades Físicas. E apesar de fornecerem números médios para cada exercício, eles alertam que apenas contar calorias não é a melhor maneira de se perder peso. Para Kristina LaRue, se manter frequentemente ativo, mesmo que não seja durante os exercícios físicos, é ainda uma ótima forma de colocar o metabolismo para funcionar.

Veja 5 motivos que levam a uma queima calórica menor:
  1. Faça contas semanais: é mais adequado e fidedigno contar seu déficit de calorias por semana e não por dia. Não adianta achar que após uma hora na academia é possível devorar um hambúrguer e não sentir as consequências na balança. Nem todos os dias você conseguirá fazer um treino puxado, por isso o número de calorias queimadas deve fazer parte de uma média semanal para ser mais exato.
  2. Os números podem iludir: subir em uma esteira, bicicleta ou elíptico e acreditar no número de calorias gastas que a máquina está marcando não é o ideal. Cada pessoa, de acordo com seu peso, tipo físico e metabolismo, queima um número diferente de calorias, ainda que faça o mesmo exercício, pelo mesmo tempo, no mesmo aparelho. Os números que a máquina marca são apenas uma estimativa e não devem ser encarados como verdade absoluta.
  3. Não fique muito tempo sentado: mesmo que você acorde e saia para treinar, seu corpo ainda precisa de mais movimento ao longo do dia. Por isso, ao invés de ficar sentado no trabalho por períodos muito longos, levante-se pelo menos a cada duas horas para uma caminhada rápida, nem que seja pelo escritório. Uma boa ideia também é trocar o elevador pela escada e assistir TV executando pequenas tarefas, sempre de pé. Segundo a nutricionista, aproveitar esses pequenos momentos para se movimentar não toma seu tempo e só traz benefícios para o corpo.
  4. Aumente carga e intensidade dos exercícios: quanto mais você treina, melhor seu corpo se adapta aos exercícios. Isso é um bom sinal, pois significa que você precisa cada vez de menos esforço para realizar a mesma tarefa. Mas nesse ponto você também passa a queimar menos calorias. Por isso, lembre-se sempre: quando o treino ficar mais fácil, aumente progressivamente carga e intensidade. Se ainda não se sente preparado para aumentar, então mude a intensidade e/ou o tipo de exercício. O que não vale é sempre fazer o mesmo treino.
  5. Menos peso, menos calorias queimadas: quem perde peso diminui o gasto calórico. Por este motivo é importante adequar o plano alimentar às novas medidas para que a pessoa não entre no efeito platô.
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