Probióticos: o que são, para que servem e por que tomá-los (ou não)

Se você ainda está em dúvida sobre os benefícios dessas “bactérias do bem”, chegou a hora de esclarecê-las Avaliar o que é benéfico para sua saúde e o que é
Probióticos: o que são, para que servem e por que tomá-los (ou não)
Em 30/01/2019 às 07:00

Se você ainda está em dúvida sobre os benefícios dessas “bactérias do bem”, chegou a hora de esclarecê-las

Avaliar o que é benéfico para sua saúde e o que é apenas mais uma moda fitness não é fácil. Na internet, soluções milagrosas são oferecidas em uma xícara de café com óleo ou em um copo de suco verde. Nessa esteira, os probióticos ganharam holofote nos últimos anos. Tanto que hoje essa indústria está avaliada em mais de US$ 40 bilhões. Mas afinal, os probióticos deveriam fazer parte da sua dieta?

O que é um probiótico?

Probióticos são bactérias vivas que, quando consumidas, supostamente trazem benefícios à saúde. Os prebióticos são tipos de fibra alimentar que alimentam o crescimento de suas bactérias intestinais, existentes ou recém-introduzidas (probióticos). Os simbióticos são alimentos ou produtos que contêm essas duas coisas: um probiótico e um prebiótico.

O que os probióticos devem fazer?

De acordo com estudos, o microbioma (termo que se refere aos trilhões de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e outros micróbios, que habitam cada parte do corpo e da pele) de uma pessoa influencia muito mais do que apenas na frequência com que ela evacua. Desde os ritmos circadianos até a saúde cardíaca é afetada pela presença e composição de bactérias em seu corpo. Essas bactérias podem, por exemplo, melhorar a proteção do trato gastrointestinal, aliviar eczema e acne, reduzir efeitos colaterais dos antibióticos e melhorar níveis de colesterol e metabolismo da glicose. Como o uso excessivo de antibióticos, estresse, álcool, açúcar e diminuição da ingestão de fibras, acredita-se que as bactérias benéficas são um complemento importante.

Como eu começo?

Para trazer benefícios, você deve garantir que os probióticos que você consuma ainda estejam funcionais quando atingirem o destino pretendido. Isso significa que eles têm que sobreviver à difícil jornada através do ácido estomacal, da bílis e do que quer que você tenha guardado lá dentro. E depois disso, eles devem estar presentes em quantidades suficientes para que possam exercer seus efeitos potenciais. Cada bactéria é específica, por isso, generalizar probióticos não é a melhor saída. Portanto, comece incorporando fibras prebióticas à sua alimentação como cevada, aveia, chicória e maçãs, o que ajuda a reduzir a inflamação no trato gastrointestinal. Apenas cinco gramas por dia – um pouco mais de uma maçã ou uma xícara de farinha de aveia – é suficiente para fazer a diferença. Quanto aos probióticos, você pode encontrá-los em kombuchá, alguns iogurtes e até mesmo pão de fermentação natural.