Estresse desequilibra hormônios e causa desgaste físico, conclui pesquisa

Pesquisa mostra como um dia a dia acelerado pode influenciar no baixo rendimento físico e psicológico alterando os hormônios
Estresse desequilibra hormônios e causa desgaste físico, conclui pesquisa
Foto: remains/123RF
Em 04/12/2017 às 08:00

Estudos não cansam de apontar os malefícios causados pelo estresse. E, uma pesquisa recente publicada no site Study.com só reafirma como um dia a dia acelerado e agitado pode atrapalhar no alcance do alto rendimento físico e psicológico O artigo alerta que isso se dá principalmente porque a estafa atinge as glândulas adrenais desequilibrando todo o metabolismo.

As glândulas adrenais são glândulas endócrinas que secretam hormônios no sangue. Os hormônios são  produzidos com base nas necessidades do corpo e são importantes na manutenção da homeostase e do equilíbrio interno do organismo. Em um corpo saudável, as glândulas endócrinas, como as glândulas adrenais, secretam apenas a quantidade certa de hormônios nos momentos certos. No entanto, podem surgir problemas que resultam na variação da produção desses hormônios, o que pode gerar doenças.

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Já as glândulas supra-renais, localizadas em cima dos rins, formadas de um córtex (parte externa) e a medula (parte interna),  funcionam em conjunto com o hipotálamo e com a glândula pituitária. Quando o corpo está estressado, o hipotálamo envia sinal para a glândula pituitária, que, por sua vez, avisa a adrenal para liberar hormônios para que nosso corpo possa rapidamente reagir ao estresse.

Metabolismo alterado

Vale lembrar que o córtex é quem regula hormônios como cortisol, aldosterona (hormônio que tem como alvo os rins), além dos sexuais. A aldosterona também regula o equilíbrio de água, sódio e pressão sanguínea no corpo. O cortisol ajuda o corpo a lidar com o estresse a longo prazo e os hormônios sexuais liberam estrogênio. Devido ao desequilíbrio hormonal ocasionado pelo estresse, que leva ao alto consumo de cafeína, açúcar e nicotina, essa disfunção afeta o nosso sistema digestivo, alternando o metabolismo.

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Com a permanência do estresse e o alto nível de adrenalina e cortisol, surgem sintomas como taquicardia, acúmulo de gordura na região abdominal, pressão alta e piora no colesterol e na taxa de glicemia. O sistema imune também sofre desequilíbrio aumentando o quadro de infecções como gripes e resfriados.

Meditação para combater o estresse

Com todo esse desequilíbrio, a fadiga se instala. Falta energia para se exercitar e o corpo, para combater a ansiedade, escolhe os piores caminhos, como a procura por alimentos com baixa qualidade nutricional. Um estudo da Universidade de Utah aconselha a quem sofra desses sintomas primeiramente a procurar um médico para que ele possa analisar as taxas hormonais do paciente através de exames. Independente de qualquer diagnóstico, para combater o estresse e resgatar o equilíbrio do organismo, a recomendação dos pesquisadores é a prática da meditação ou outra terapia para relaxar a mente e o corpo.

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Pessoa em posição de lótus meditando.

A pesquisa mostrou ainda que pessoas que se deram uma pausa para respirar profundamente ou meditar antes de consumir lanches calóricos e pouco saudáveis, reduziram seus hormônios do estresse em 25% e conseguiram vencer a compulsão a comida proporcionando mais energia ao organismo.

Um outro estudo, da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, comprovou que meditar por 30 minutos todos os dias ajuda a aliviar sintomas da ansiedade, depressão e dores crônicas. As conclusões do estudo envolveram 3.515 participantes e os cientistas avaliaram o impacto de diferentes formas de meditação sobre várias doenças, como transtornos mentais, insônia, diabetes, câncer, e até dores musculares.

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