Proibido no Brasil, LSD é usado para ativar criatividade nos EUA

Jovens profissionais têm usado microdoses da droga sintética para aguçar o espírito inventivo
Proibido no Brasil, LSD é usado para ativar criatividade nos EUA
Net'n Work
Em 24/07/2017 às 14:54

O mundo dos negócios nunca esteve tão em ebulição quanto nos últimos tempos. As diferentes tecnologias são capazes de deixar qualquer um ultrapassado em questão de segundos. Jovens recém-saídos das universidades, com toda a disposição que lhes é característica, se dividem em mil para acompanhar todos os progressos. E são exatamente esses garotos prodígios que vêm experimentando uma nova forma de aumentar produtividade e criatividade: o LSD.

Através de microdoses de 0,2-0,5 gramas da droga sintética, profissionais de vários lugares do mundo – mas especialmente de São Francisco, na Califórnia – vêm experimentando um extra de energia. “A dose é ínfima. Suficiente para sentir um pouco mais de energia, um pouco de percepção, mas não tanto para deixar ninguém tropeçando”, garantiu Rick Doblin, fundador e diretor executivo da Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos, à revista Rolling Stone.

LSD: droga ou inovação?

Em 2011, James Fadiman, autor de “O Guia do Explorador Psicodélico”, apresentou relatos sobre o (bom) uso das microdoses do dietilamida do ácido lisérgico. Segundo ele, desde então passou a receber feedbacks de pessoas que vem fazendo o uso substância de forma positiva. Além de outras tantas que desejam entender mais sobre o assunto. Segundo Fadiman, apesar de ter retorno de todo o tipo de profissional e de várias idades, o perfil típico é mesmo o de jovens de vinte e poucos anos inteligentíssimos, que desejam se tornar mais inovadores.

Mas como tudo, o uso dessas microdoses também tem suas regras para que sua eficácia seja ainda melhor observada. Para Fadiman o ideal é uma microdose a cada quatro dias pela manhã. Depois disso a rotina de cada pessoa deve ser seguida normalmente. O estudioso garante que já recebeu relatos de que o uso regular da substância minimizou distúrbios como a depressão, enxaquecas e síndrome de fadiga crônica, ao mesmo tempo em que expandiu o pensamento externo. Vale lembrar, no entanto, que a venda do LSD (que provoca efeitos alucinógenos) é proibida no Brasil.

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