Veja como se livrar das armadilhas alimentares durante voos de longa duração

Mesmo durante os voos é possível escolher alimentos mais saudáveis ou com restrições específicas. Até na classe econômica.
Veja como se livrar das armadilhas alimentares durante voos de longa duração
Crédito da Foto: Mikhail Starodubov
Em 12/07/2017 às 11:38

Quem viaja de avião com pouca frequência pode nunca ter se incomodado com as refeições servidas nas aeronaves. No entanto, especialmente para quem precisa fazer viagens longas em curtos espaços de tempo essa pode ser uma das partes mais temidas dos deslocamentos. Mas, segundo relatos de Steve Meacham para o site Traveller, é possível aliar uma boa alimentação e até mesmo conhecer novos sabores durante o voo e se livrar das armadilhas alimentares.

Novas experiências sem armadilhas

Em viagens mais longas, as companhias aéreas costumam oferecer um serviço de bordo diferenciado para pessoas com dietas alimentares específicas ou restritas. Para isso, basta que o passageiro entre no site da companhia com pelo menos 48 horas de antecedência* e informe à empresa que precisa de um menu especial. Desta forma é possível escolher, por exemplo, entre comidas sem especiarias picantes, com reduzido teor de gorduras, refeições para diabéticos, intolerantes à lactose, celíacos e até mesmo optar por comidas preparadas segundo os preceitos judaicos (Kosher), hindus ou muçulmanos (Halal). O serviço também está disponível na classe econômica.

Além de ajudar muita gente com restrições alimentares, esse serviço diferenciado pode se adequar a pessoas não acostumadas a temperos fortes e até mesmo divertir os mais destemidos que desejam experimentar novos sabores. Mas vale lembrar que apesar de não ter custo, a reserva do prato diferenciado – que geralmente é servido um pouco antes dos pratos tradicionais – tem quantidades limitadas.

Evite os alimentos industrializados

A nutricionista funcional Lais Murta alerta as pessoas que voam com freqüência a necessidade de ler atentamente o cardápio das aernovaes e, assim, optar pela melhor escolha alimentar. Lais salienta que a maioria da comida servida nos aviões é industrializada e produzida com carboidratos refinados com alta carga glicêmica, gordurosa e rica em sódio. “Quanto mais processado for o alimento servido, mais aditivo ele vai ter. É importante fugir daquelas preparações mais gordurosas, gratinadas, feitas com creme de leite. O ideal é optar por uma salada acompanhada por uma proteína magra. De sobremesa, opte sempre por salada de frutas”, avisa.

Nos cafés da manhã servidos nos voos, Lais aconselha sempre a optar por um omelete acompanhado por uma salada de frutas. Pães com embutidos, tipo presunto ou salsicha, devem ser evitados. “Como nos voos internacionais não temos a opção de levar nosso próprio lanche, é preciso escolher sempre a comida mais natural possível”, complementa a nutricioista. “Para voos nacionais, quando é permitido levar lanches, opte por uma marmita com alimentos naturais e leves.”

Para beber, nada de álcool, recomenda ela. Segundo Lais Murta, o líquido é uma toxina para o nosso organismo que não o vê como nutriente. “O álcool tem um impacto no funcionamento de enzimas. Por exemplo, ao beber álcool, você tem uma ativação maior das enzimas que fazem a gente estocar gorduras. Ao mesmo tempo temos uma redução das enzimas que quebram essa gordura. Ou seja, vai acabar engordando. Bebidas alcoólicas também reduzem o muco protetor do trato intestinal, possibilitando o risco de problemas digestivos e de absorção de nutrientes. É preciso consumir com muita moderação”.

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